sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ai BERLENGAS QUERO VOLTAR PARA A ILHAAAAAAAAAAAA



Berlengas

Berlengas ilhas sem par

Chamam assim ao montanhoso grupo

Plantado no alto mar



Logo ali a algumas milhas

De Peniche do outro mundo

Grande cidade piscatória

Que já foi ilha de mar sem fundo



Se obsevados com admiração

Tanto o ameno como o de arrepiar

Veremos paisagens de maravilha

Onde Deus deixou um altar



Berlenga o teu farol, ruge e silva

A romper todos os fortes nevoeiros

Nos dias em que do mar surgem trevas

Sivo e Luz são o Sol dos marinheiros



No altar da Senhora dos Remédios

Muitos desabafam tormentos

Junto a outro farol, o do Cabo Carvoeiro

Dexam tesouros e agradecimentos

Daniel Costa - in "JORNAL DA AMADORA"

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

FERIASSSSSSSSSSSSSSSSS



Em tempo de férias o texto que nos faz respirar

Morre lentamente quem não viaja,

Quem não lê,

Quem não ouve música,

Quem destrói o seu amor-próprio,

Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,

Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,

Quem não muda as marcas no supermercado,

Não arrisca vestir uma cor nova,

Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,

Quem prefere O "preto no branco"

E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,

Justamente as que resgatam brilho nos olhos,

Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,

Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,

Quem não se permite,

Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,

Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,

Não perguntando sobre um assunto que desconhece

E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,

Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o

Simples acto de respirar.

Estejamos vivos, então!

“Morre lentamente quem não viaja” de Pablo Neruda
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

As palavras que nunca te direi...

esta mensagem percorrerá as ondas deste mar virtual até chegar a ti... é uma simples mensagem, com simples palavras... porque não existem palavras mais belas e simples que... Amo-te...

domingo, 9 de agosto de 2009

OBRIGADA.


"- Meu comandante, meu capitão, fiz um prisioneiro! 

- Onde é que ele está? 
- Não quis vir." 

Fazer o que quer que fosse no Estado Novo não era fácil, então humor nem quero imaginar, pois esse é difícil de fazer sejam quais for os tempos. É preciso ter um dom enorme para dizer algo que consiga arrancar uma gargalhada, seja a apenas um pessoa ou uma plateia de milhares. 
Raul Solnado e Vasco Santana são de outra geração, tinham não só talento mas também inteligência para contornar a censura. Mesmo pioneiros como Monty Python tiveram a vida mais "facilitada". Por isso admirava imenso este senhor, tal como o Vasco Santana. São um exemplo a seguir por todos os comediantes dos dias presentes. 
A perda de uma pessoa é irreversível, mas o seu trabalho perdurará por imensos anos, se as gerações vindouras não caíram na piadinha fácil e abrirem os olhos para o humor a sério, de barba rija.

Por tudo o que fez, um grande obrigado ao Raul Solnado.

E despeço-me desta homenagem como só ele sabia fazer...

"Façam o favor de ser felizes" .