Berlengas
Berlengas ilhas sem par
Chamam assim ao montanhoso grupo
Plantado no alto mar
Logo ali a algumas milhas
De Peniche do outro mundo
Grande cidade piscatória
Que já foi ilha de mar sem fundo
Se obsevados com admiração
Tanto o ameno como o de arrepiar
Veremos paisagens de maravilha
Onde Deus deixou um altar
Berlenga o teu farol, ruge e silva
A romper todos os fortes nevoeiros
Nos dias em que do mar surgem trevas
Sivo e Luz são o Sol dos marinheiros
No altar da Senhora dos Remédios
Muitos desabafam tormentos
Junto a outro farol, o do Cabo Carvoeiro
Dexam tesouros e agradecimentos
Daniel Costa - in "JORNAL DA AMADORA"